TEATRO DA RUA ELIZA - Rua Eliza Costa Santos, 154 - Jd. São Dimas - São José dos Campos - São Paulo - (12) 8855-0850. O Teatro da Rua Eliza é um espaço cultural em que 11 artistas decidiram somar, compartilhar suas experiências, talentos, delírios e desejos. Um lugar para pensar, ensinar, fazer teatro e oferecer outra possibilidade de usufruir e viver a arte.
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Edgar Allan Poe é sem dúvidas, o mestre do horror. Seus contos trazem um terror impregnado na personalidade dos personagens, diferentemente dos primeiros escritores do gênero, que colocavam pessoas normais em lugares perturbantes, Poe coloca pessoas perturbadas em lugares normais.
E desta forma, Poe desenvolve o conto "O coração denunciador". Narrado em primeira pessoa, desde o início o leitor nota a mente perturbada do protagonista, que encarregado de cuidar de um idoso, não consegue suportar os olhos azuis do velho e decide matá-lo por isso.
Algumas tentativas de assassinato são frustradas, até que numa noite, ao olhar o velho dormindo pela fresta da porta, o cuidador não tem coragem de matá-lo, até que a vítima tem a infelicidade de abrir um pouco os olhos para ver quem estava no seu quarto. Como os olhos eram objeto de ódio do cuidador, ele cria forças para cometer o assassinato, retalhar o corpo e enterrá-lo abaixo do piso da sala de estar.
Sem o mínimo sinal de remorso, ele vê os dias passarem tranquilos, por não ter mais em sua presença os olhos que tanto o inquietavam.
Como nada é perfeito, os vizinhos dão por falta do velho e a polícia é acionada. Ao chegarem à casa, o jovem cuidador os leva à revista de todos os cantos da habitação e como não encontram nada, acreditam na história que ele lhes conta: o velho teria viajado por algum tempo.
A situação já estava resolvida, mas os policiais resolvem sentar-se na sala de estar, e o cuidador coloca seu assento em cima do local onde enterrou o velho com seus inquietantes e perturbadores olhos azuis. Enquanto conversavam, ele começou a escutar um coração bater naquele local e logo percebeu que era o coração do velho querendo denunciá-lo. Com a agonia aumentando cada vez mais, o jovem cuidador não suporta e entrega o crime à polícia.
Era o coração denunciador do velho que voltava a bater para angustiá-lo.
Este conto é representante do horror psicológico que Poe soube cultivar melhor que ninguém no século XIX. Com apenas dois personagens importantes, o autor consegue desenvolver uma estória tensa que leva o leitor a sofrer junto do protagonista a angústia de escutar um coração querendo denunciá-lo, de não suportar o olhar do velho, que mesmo sem dizer uma palavra, carrega uma carga dramática sobre si.
No início da narração, o protagonista tenta amenizar sua situação e convercer o leitor de que é apenas "nervoso" e não um louco. Fica a cargo de cada um julgá-lo conforme seus preceitos de loucura ou sanidade.
E desta forma, Poe desenvolve o conto "O coração denunciador". Narrado em primeira pessoa, desde o início o leitor nota a mente perturbada do protagonista, que encarregado de cuidar de um idoso, não consegue suportar os olhos azuis do velho e decide matá-lo por isso.
Algumas tentativas de assassinato são frustradas, até que numa noite, ao olhar o velho dormindo pela fresta da porta, o cuidador não tem coragem de matá-lo, até que a vítima tem a infelicidade de abrir um pouco os olhos para ver quem estava no seu quarto. Como os olhos eram objeto de ódio do cuidador, ele cria forças para cometer o assassinato, retalhar o corpo e enterrá-lo abaixo do piso da sala de estar.
Sem o mínimo sinal de remorso, ele vê os dias passarem tranquilos, por não ter mais em sua presença os olhos que tanto o inquietavam.
Como nada é perfeito, os vizinhos dão por falta do velho e a polícia é acionada. Ao chegarem à casa, o jovem cuidador os leva à revista de todos os cantos da habitação e como não encontram nada, acreditam na história que ele lhes conta: o velho teria viajado por algum tempo.
A situação já estava resolvida, mas os policiais resolvem sentar-se na sala de estar, e o cuidador coloca seu assento em cima do local onde enterrou o velho com seus inquietantes e perturbadores olhos azuis. Enquanto conversavam, ele começou a escutar um coração bater naquele local e logo percebeu que era o coração do velho querendo denunciá-lo. Com a agonia aumentando cada vez mais, o jovem cuidador não suporta e entrega o crime à polícia.
Era o coração denunciador do velho que voltava a bater para angustiá-lo.
Este conto é representante do horror psicológico que Poe soube cultivar melhor que ninguém no século XIX. Com apenas dois personagens importantes, o autor consegue desenvolver uma estória tensa que leva o leitor a sofrer junto do protagonista a angústia de escutar um coração querendo denunciá-lo, de não suportar o olhar do velho, que mesmo sem dizer uma palavra, carrega uma carga dramática sobre si.
No início da narração, o protagonista tenta amenizar sua situação e convercer o leitor de que é apenas "nervoso" e não um louco. Fica a cargo de cada um julgá-lo conforme seus preceitos de loucura ou sanidade.
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