25 de nov. de 2009

Banda Sir Jack apresenta um som diferenciado nesta terça-feira - Entrevista dada ao GUIA SJC


Conhecidos por serem representantes do pop rock em solo joseense, a banda Sir Jack volta às suas origens no show desta terça-feira, 24 de novembro, a partir das 17h, no Shopping Centro. Na apresentação, os músicos farão o famoso “som de barzinho” em que não só o pop rock será contemplado. MPB e samba também farão parte do repertório da apresentação deste fim de tarde.

Há três anos a cantora Nanda Alves e seu marido Daniel Alves se juntaram e começaram a se apresentar na noite joseense tocando sucessos do cancioneiro nacional. Ela na voz e ele no violão entoavam as músicas que agradam aos ouvidos dos freqüentadores de barzinho. MPB, pop rock e samba compunham o repertório da dupla.
Pouco tempo depois, os irmão de Nanda, também se interessaram em começar a tocar com a irmã e o cunhado. Nascia, assim, a banda Eclético que contava com Nanda (vocal); Daniel (guitarra), Matheus Lima (bateria/percussão) e Lucas Lima (baixo). No entanto, em 2008 os meninos tiveram qu e trocar o nome da banda.

“Quando fomos registrar o grupo descobrimos que já tinha um outro, na Bahia, registrado com o mesmo nome, então tivemos que mudar”, lembra Nanda. Eles poderiam ter alterado apenas uma letra na palavra e tudo estaria certo, mas o inconveniente serviu para que essa banda familiar definisse de vez o seu perfil.
O nome Eclético indicava um som diversificado, sem um estilo próprio e, nessa época, Nanda e sua família já havia optado por defender o pop rock nos palcos locais, então, um novo nome começou a ser pensado. Como os quatro integrantes curtem o pop rock e o estilo retro, queriam algo que lembrasse o antigo e, ao mesmo tempo, não os rotulasse como uma banda de rock pesado ou alternativo.

Nesse sentido, o pronome “Sir” coube bem nos interesses dos meninos, lembrando o tratamento britânico antigo, já o “Jack”.... bem o substantivo tem uma outra explicação e quem conta é a própria Nanda. “A gente estava em uma festa na minha casa tomando um uísque cujo nome tem o substantivo Jack. Como todos éramos fãs da bebida, optamos por colocar a palavra no nome da banda”, explica a vocalista.

Na verdade, segundo Nanda, os intrépidos músicos queriam mesmo um nome que não disesse nada, que não os engessasse nem os amarrasse a nada e “Sir Jack” conseguiu isso. Juntos, Nanda e os irmãos vem desenvolvendo seu som, tocando o pop rock “ das antigas” e também o atual.

Suas influências passam por U2, Pearl Jam, Legião Urbana, Rita Lee e Jota Quest . No entanto, não há imitações. Sir Jack tem um estilo próprio de tocar, inaugurando uma fórmula de sucesso nos palcos do Vale do Paraíba: a banda conta com três vozes. Nanda está na linha de frente na maioria das músicas, mas seus irmãos Matheus e Lucas revezam com ela nessa função. “Eles fazem duetos, cantam sozinhos ou fazem a segunda voz para mim”, explica.

Se o formato dá certo? “Muito”, afirma a vocalista. Segundo Nanda, o fato de ter um trio no comando dos microfones não gera conflitos de ego, mesmo porque os três são irmãos e vibram com o sucesso um do outro. “Um complementa a voz do outro”, afirma. E o público adora. “As pessoas gostam do que é inesperado”, comemora.
Para ela, além do caráter inovador e ousado do trio de vozes, o grande sucesso de Sir Jack, que fez com que a banda saísse de São José dos Campos e arrebatasse os públicos de Taubaté, Jacareí e Paraibuna é, justamente, o aspecto familiar. “Moramos todos na mesma casa, isso faz com que a gente tenha mais contato, mais intimidade e facilita também para ensaiar e compor”, garante.

Para 2010, Nanda Alves espera que a banda Sir Jack consiga gravar seu primeiro cd autoral. “No meio deste ano gravamos um com cover de algumas músicas que gostamos de tocar, mas a gente crê que 2010 seja o ano para gravarmos o nosso primeiro cd”, diz. A moça acrescenta que o grupo já tem composições suficientes para realizar essa empreitada.

E enquanto o cd não vem, os meninos seguem ensaiando pelos palcos de São José dos Campos e região, cumprindo a sua meta artística. “Nós queremos passar alegria, diversão. Queremos que as pessoas que forem aos nossos shows dancem,cantem e se divirtam sempre”. Aliás, essa é a justificativa para a escolha do pop rock como carro chefe do repertório. “É o estilo que todo mundo gosta, é o que mais contagia”, revela a cantora que resume a banda em uma só palavra: Amor.

Marinella Souza
Jornalista
Fonte: Guia São José

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